O Comunicação com Azeite é um espaço que pretende divulgar conteúdo de comunicação pública, com foco na publicidade e propaganda de governo. Nesse blog os visitantes também encontram dicas de livros, músicas de primeira qualidade e uma pitada de gastronomia, minha mais nova paixão.































terça-feira, 19 de julho de 2011

Campanha de Combate ao Crack

Ontem fiquei sabendo que mais um grande amigo, de 39 anos, foi internado para desintoxicação do Crack, droga que já levou pessoas queridas, companheiros de infância, ao fundo do posso. Alguns deles perderam tudo. Principalmente a dignidade e vontade de viver. Contudo, o pior efeito do crack é não escolher classe social, idade, sexo, cor ou crença.

Por isso, resgato aqui a campanha do Governo Federal de combate ao Crack, bem como ações isoladas de outras esferas do poder público brasileiro, que se uniram na luta contra esse inimigo implacável.

CAMPANHA NACIONAL DE ALERTA E PREVENÇÃO DO USO DE CRACK

Em resposta aos desafios impostos a toda nação brasileira frente ao fenômeno do uso de crack, o Governo Federal lançou o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. Os investimentos previstos em ações de prevenção, atenção e reinserção social de usuários e dependentes, e repressão ao tráfico são de R$ 410 milhões.


O Decreto que institucionaliza o Plano, tem por objetivo coordenar as ações federais de prevenção, tratamento, reinserção social do usuário do crack e outras drogas, bem como enfrentar o tráfico, em parceria com estados, municípios e sociedade civil.  

O Plano é composto de ações de aplicação imediatas e ações estruturantes. Dentre as ações imediatas destacam-se aquelas voltadas para o enfrentamento ao tráfico da droga em todo o território nacional, principalmente nos municípios localizados em região de fronteira e a realização de uma campanha permanente de mobilização nacional para engajamento ao Plano. 

As ações estruturantes, organizam-se em torno dos seguintes eixos: integração de ações de prevenção, tratamento e reinserção social; diagnóstico da situação sobre o consumo do crack e suas conseqüências; campanha permanente de mobilização, informação e orientação; e formação de recursos humanos e desenvolvimento de metodologias. 

PEÇAS - Inicialmente, a campanha tem dois filmes para TV, com duração de 30 segundos cada. Um deles traz um texto com locução, em fundo preto e branco, que diz “Precisamos de um minuto da sua atenção. Sabemos que não é a melhor época para falar sobre algo tão sério. Mas esse assunto não pode esperar. O crack é uma droga perigosa, que tem causado graves problemas (...)”. O outro conta a história de um rapaz que rouba a própria família para consumir crack. Os filmes serão exibidos em rede nacional e em 14 emissoras regionais.

Nas rádios, a campanha terá um jingle de 60 segundos em formato de rap sobre os perigos do crack, e ainda um spot de 30 segundos, repetindo a intervenção “Desculpe interromper, mas este assunto não pode esperar”. Além dessas peças publicitárias, a segunda etapa contará com hotsite com informações sobre a droga.

A campanha também será divulgada nos cinemas, em jornais impressos e revistas e em mídia exterior. Também estará em cartazes e folderes, que serão distribuídos nas unidades básicas de saúde do SUS.

Folheto

Cartaz

Flyer

  
Campanha desenvolvida pela Assembléia de Sergipe


Fonte: Ministério da Saúde e YouTube

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Polêmica, campanha defende o direito de não acreditar em Deus.

Campanha polêmica, que em tempos de respeito as diversidades, trás um debate que historicamente reprime pessoas que, dentre outras convicções, não acreditam na explicação divina para coincidências do nosso cotidiano e para a evolução da vida.


Para defender o ponto de vista de muitas brasileiros que se consideram "racionais", a  Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA) elegeu Porto Alegre para ser a primeira capital brasileira a exibir outdoors de uma campanha de mídia sobre ateísmo. A iniciativa é da ATEA e já havia sido recusada no final do ano passado pelas companhias de ônibus de São Paulo, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre.


A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos havia anunciado em 13 de dezembro do ano passado que alguns ônibus de Porto Alegre ostentariam mensagens ateias, porém, segundo Daniel Sottomaior, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) teria desistido da campanha na última hora.


“Fiquei sabendo pela imprensa que a ATP vetara a veiculação dos anúncios. Quando contatei com a Associação, ela primeiro confirmou o veto e depois passou a dizer qua nada ocorrera e que desconhecia o assunto”, afirmou Sottomaior.


As peças são polêmicas e falam sobre fé, moralidade e ateísmo. Uma delas exibe as fotos de Charles Chaplin, que era ateu, e Adolf Hitler, que não era ateu, com os dizeres “religião não define caráter”. Outra afirma “Somos todos ateus com os deuses dos outros”, e traz imagens de uma divindade hindu, uma divindade egípcia e de Jesus de Nazaré, com as legendas “mito hidu”, “mito egípcio” e “mito palestino”. Uma terceira diz que “A fé não dá respostas, só impede perguntas”. Os cartazes devem ser exibidos ao longo de um mês.


Entre os dias 4 e 17 de julho estarão expostos dois outdoors. Os outdoors da segunda quinzena serão outros.








HISTÓRICO DE CAMPANHAS MUNDIAIS EM DEFESSA DO ATEISMO

Na primeira semana de 2009 foi lançada a primeira campanha publicitária do Reino Unido versando sobre ateísmo, promovida pela British Humanist Association. A campanha tem site próprio (onde podem ser compradas camisetas) e vem atraindo atenção da grande mídia desde o seu lançamento, em outubro de 2008 -- inclusive no Brasil. A arrecadação de fundos para a campanha brasileira começou na semana seguinte. Como a iniciativa foi largamente ignorada pela mídia, a Atea decidiu lançar uma "pré-campanha" em 2010 com o fim de levantar fundos para uma segunda etapa.


A pioneira iniciativa britânica começou com o objetivo de arrecadar £5.500 (cerca de R$19.000). Mas em quatro dias chegou a £100.000 e passou do incrível valor de £135.000 (R$465.000), uma cifra considerável mesmo para os padrões britânicos.












Foram 800 ônibus com o slogan "Deus provavelmente não existe. Agora pare de se preocupar e viva sua vida". A campanha inclui mil anúncios no metrô com frases adicionais, duas grandes telas de LCD (uma com 3,7m² e outra com 7,4m²) com versões animadas do slogan e uma mensagem na BBC. Não há risco de mal-entendidos: a campanha é explicada em detalhe no próprio site da BHU. E a imprensa nacional continuou a cobrir o desenrolar dos fatos.


Em novembro de 2009, a American Humanist Association lançou uma ação semelhante. Campanha igual à britânica está sendo veiculada em dois ônibus de Barcelona sob protestos e só não chegou à Austrália porque a companhia local responsável pelos anúncios em ônibus se recusou a expô-los. Na Itália, a campanha foi proibida


Com a fundação da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, era mais do que hora de criar uma ação nos mesmos moldes aqui no Brasil. Nosso desejo inicial era de veicular os anúncios no metrô de São Paulo, devido a sua enorme visibilidade. No entanto, a companhia proíbe "assuntos polêmicos" e "temas de cunho religioso".


Em 2010, a Atea assinou contrato com uma empresa de mídia para lançar a campanha em São Paulo, mas ela se recusou a veicular os anúncios depois de tomar conhecimento do seu conteúdo, alegando que uma determinação da EMTU proíbe temas religiosos, o que foi negado pelo setor técnico da empresa. Atualmente, a entidade está analisando se cabe ação judicial.


Leia artigos sobre a Atea e a campanha dos ônibus no portal Terra, na revista Isto É, no Jornal O Tempo e breves comentários de Marcelo Rubens Paiva em sua coluna semanal no Estado de São Paulo e no seu blog. Até o Jornal Nacional noticou a campanha espanhola. O fato de ter demorado mais de dois meses para relatar o que já não era mais notícia sugere uma grande resistência da redação em levar a matéria ao ar.

FONTE:www.atea.org.br

terça-feira, 5 de julho de 2011

Contos da Propaganda - Maior verba até então liberada




A Bayer foi a pioneira na estratégia de desenvolver consecutivas campanhas no Brasil. As peças de propaganda eram compostas por anúncios com títulos super criativos, que alteravam conceitos institucional, ingênuo ou agressivo, feitos para diferentes linhas de produtos da marca. Provavelmente foi a empresa farmacêutica que mais investiu em propaganda na década de 10.
    Na medida que eram lançados novos produtos, o volume de  propaganda da empresa aumentava. Contudo, não há registro de qual empresa as campanhas, mas pode-se supor que foi uma "estrutura de comunicação" com departamentos definidos, compostos por desenhista, redator, tipógrafo, atendimento e tudo mais. Fato que demonstra o início da organização do mercado de comunicação brasileiro, com a consolidação de estruturas capazes de atender grandes demandas de comunicação.
    Provavelmente apostando nessa profissionalização do mercado,  em 1905 o governo liberou 100 contos de réis para serem investidos durante todo o ano no desenvolvimento de diversificadas ações de propaganda. Para a época era muito dinheiro, que foi aplicado na divulgação de produtos agrícolas, pastoris e minerais. Importantes para ajudar alavancar o crescimento econômico do Brasil. 
    Como era de se esperar, o montante do investimento em propaganda chamou a atenção do mercado, uma vez que o recurso seria capaz de impulsionava a ¨empresa/agência¨ de muita gente. Por isso, sem dúvida o Decreto nº 5.558, de 16 de junho, teve peculiar importância para história da comunicação no Brasil, uma vez que o governo, até então, não tinha liberado tamanha quantia de recursos para ser aplicado em ações de propaganda.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Gula sem Remorso - Creme de legumes com frango

Nesse friozinho, nada melhor que um creme quente no fim do dia pra repor as energias. Façam que é muito bom. Uma dose de conhaque acompanha muito bem.



Ingredientes

200g de frango desfiado
100g parmesão ralado
2 unidade(s) de cenoura
1 unidade(s) de mandioquinha
2 talo(s) de salsão
2 unidade(s) de batata
1 unidade(s) de cebola
1 pé(s) de alface lisa 
1 xícara(s) (chá) de creme de leite
2 litro(s) de água

Modo de preparo
Ferva bem os 2 L de água a cebola e o salsão. Retire algumas folhas de salsão. Continue com o caldo no fogo para apurar. Corte todos os legumes em cubos bem pequenos. Junte ao caldo e deixe cozinhar por cerca de 25 minutos. Reserve uma parte dos legumes em cubos. Adicione, à panela, as folhas de alface e cozinhe por 3 minutos. Em seguida bata bem no liqüidificador. Passe pela peneira, retornando à panela, e corrija o sal. Acrescente o creme de leite, os legumes em cubos reservados, e cozinhe por mais 10 minutos até formar um creme de legumes. Numa panela com azeite, doure o frango. Em seguida, misture o creme e frando desfiado. Sirva colocando o parmessão por cima. 

sábado, 2 de julho de 2011

PARE, PENSE, MUDE - Pacto Nacional pela Redução de Acidentes no Trânsito

Com o período de férias, a circulação de veículos cresce significativamente, aumentando, também, o risco de acidentes. logo, com o objetivo de reduzir as ocorrências de trânsito no período das férias de julho, o Ministério das Cidades, por meio do Departamento Nacional de Trânsito – Denatran, lançou mais uma campanha nacional pela redução da violência no trânsito: a PARE, PENSE, MUDE.

A iniciativa faz parte do movimento PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes no Trânsito e está enquadrada na meta firmada com a OMS – Organização Mundial da Saúde. Preconizada pela Assembléia Geral das Nações Unidas para a Década de Ações para a Segurança no Trânsito (2011–2020), a meta prevê uma redução em até 50% das mortes ocasionadas pela violência no trânsito nos próximos 10 anos.

A campanha PARE, PENSE, MUDE tem o objetivo de conscientizar todos os brasileiros sobre a necessidade de mudança do comportamento das pessoas no trânsito. A mudança de atitude de cada um pode fazer do trânsito um espaço de convivência mais pacífico e seguro.

Pesquisas do Ministério das Cidades indicam que a atitude normal das pessoas é culpar os demais pelos problemas no trânsito. De acordo com as 2.000 entrevistas, 3 em cada  4 brasileiros se enxergam como solução, em vez de problema no trânsito. E consideram não ser necessário mudar suas atitudes.

Observa-se que a maioria dos problemas é atribuída às práticas dos “outros” e quase nunca à própria conduta ao volante, nas ruas e calçadas. Apenas quando indagados de forma objetiva sobre certas atitudes (como o uso do cinto no banco traseiro, o respeito aos limites de velocidade, a preocupação em beber e dirigir, o uso da faixa de pedestre, etc.) é que alguns reconhecem falhas e passam a se ver mais como problema do que como solução.

Apenas os motoristas de carro vêem em seus iguais o “principal adversário”. Ciclistas e motociclistas acham que a culpa costuma ser dos motoristas de carro. Já os motoristas profissionais culpam os ciclistas.

O conceito da campanha é: “O trânsito só muda quando a gente muda”.

A campanha conta com comerciais veiculados nas TVs, rádios, anúncios em revistas e internet e redes sociais.


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