A Bayer foi a pioneira na estratégia de desenvolver consecutivas campanhas no Brasil. As peças de propaganda eram compostas por anúncios com títulos super criativos, que alteravam conceitos institucional, ingênuo ou agressivo, feitos para diferentes linhas de produtos da marca. Provavelmente foi a empresa farmacêutica que mais investiu em propaganda na década de 10.
Na medida que eram lançados novos produtos, o volume de propaganda da empresa aumentava. Contudo, não há registro de qual empresa as campanhas, mas pode-se supor que foi uma "estrutura de comunicação" com departamentos definidos, compostos por desenhista, redator, tipógrafo, atendimento e tudo mais. Fato que demonstra o início da organização do mercado de comunicação brasileiro, com a consolidação de estruturas capazes de atender grandes demandas de comunicação.
Provavelmente apostando nessa profissionalização do mercado, em 1905 o governo liberou 100 contos de réis para serem investidos durante todo o ano no desenvolvimento de diversificadas ações de propaganda. Para a época era muito dinheiro, que foi aplicado na divulgação de produtos agrícolas, pastoris e minerais. Importantes para ajudar alavancar o crescimento econômico do Brasil.
Como era de se esperar, o montante do investimento em propaganda chamou a atenção do mercado, uma vez que o recurso seria capaz de impulsionava a ¨empresa/agência¨ de muita gente. Por isso, sem dúvida o Decreto nº 5.558, de 16 de junho, teve peculiar importância para história da comunicação no Brasil, uma vez que o governo, até então, não tinha liberado tamanha quantia de recursos para ser aplicado em ações de propaganda.
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