A chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, foi um marco para a propaganda brasileira. Além da abertura dos portos, a implantação do primeiro banco da colônia e a instalação das primeiras escolas de nível superior, o Brasil nascia como país. E como mercado, o que estimulou o desenvolvimento de ações de propaganda para divulgação de serviços e venda de escravos.
Pegando carona na onda propagandista, a igreja não perdeu tempo e começou a afixar seus ¨anúncios de sacristia¨ em locais públicos. Com essa ação, a igreja instituiu uma importante e duradoura ¨parceria¨ com a propaganda, uma vez que, quase 90 anos depois o primeiro garoto propaganda do Brasil usava batina e certamente tinha um terço pendurado no pescoço, conforme recomendavam os melhores personal stylist da igreja católica.
Em 1882, nada mais, nada menos do que um padre, de nome Antônio Martucci, foi escolhido pelo governo da República dos Estados Unidos do Brasil e contratado para ¨fazer propaganda¨ na Europa em favor da imigração para o pais da índias semi-nuas. Pelos serviços prestados, o padre recebeu dos cofres públicos, por meio do Decreto nº 72, de 5 de agosto, ¨cachê¨ de 1 conto de réis. Cabe saber se a grana cobria as despesas do padre com transporte, hospedagem e alimentação. Ou se, com o já conhecido “jeitinho brasileiro”, os custos foram pagos à parte, sem a necessidade de adiantamento ou licitação!!!
AUTOR: Patrick Costa
AUTOR: Patrick Costa
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